domingo, 18 de abril de 2010

Crise* Tricolor

O São Paulo ainda custa a aceitar, mas é hora de trocar a fórmula. Difícil insistir depois de levar mais uma aula do Santos. As duas filosofias não são novas, mas a usada pelo Santos é mais honesta. Em tempos de Indústria da bola, melhor entregar um produto de boa qualidade, cheio de dribles, tabelas, velocidade a animação, do que uma negócio meio, amarrado, esforçado, tenso, arrumado demais...apenas.

Saudosismo e títulos à parte, os são-paulinos têm como lembranças recentes grandes momentos defensivos (Mineiro-Josué, Miranda-Pirulito-Breno, Hernanes-Richarlyson...) e o fator Rogério Ceni, o goleiro-artilheiro.

Já é hora de, mesmo que o período de glórias não seja tão rico, reativar grandes a ofensividade tricolor, marca registrada na história do time. Leônidas, Zizinho, Teixeirinha, Canhoteiro, Toninho Guerreiro, Mirandinha, Pedro Rocha, Serginho Chulapa, Muller, Raí, Palhinha, Dodô, França, Luís Fabiano e companhia.

Hora de trocar três volantes por um, dois atacantes por três, chuveirinho por tabelas, responsabilidade extrema por malícia, cara fechado por risadas, futebol de resultado por futebol.


Toda a ideia deste texto foi baseada nos jogos com o Santos, o melhor time do Brasil. As outras derrotas foram embates entre o São Paulo, cansado dos quatro anos de f'órmula eficiente/desempolgante, contra equipes que iniciam o uso da mesma fórmula, só um pouco renovada. O sucesso pode até vir, mas o futebol, esse vai ficar no banco.


*definição: Oriunda do latim, o termo crise tem o mesmo sentido da palavra vento. Indica, um estágio de alternância, no qual uma vez transcorrido diferencia-se do que costumava ser.




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