Bananas
e mexiricas no café da manhã. Eram 7h e me enrolei organizando a
mochila. Me despedi de Tony e dos funcionários e fui pegar o ônibus
das quase 9h.
O transporte feito pela Blue Line, a linha estatal, é
com máquinas antigas e completamente detonadas. Me sentei no banco
dos números 17 e 18. O meu era 18, corredor. Amarrei a mochila
grande atrás do banco de números 1 e 2, logo na porta. A pequena,
no maleiro acima. Comprei água e biscoitos. Os biscoitos da India,
esses simples, como água e sal e os doces, sem recheio, são muito
bons.
O
ônibus andou e logo encheu. Comecei a pescar e tentar um jeito de
dormir. Sem apoio para a cabeça, impossível. Pesquei a viagem
inteira, praticamente. Em uma das paradas, desci para esticar as
pernas e aproveitei para comer uma salada de frutas e verduras. Tudo
com masala, o tempero.
Foi
interminável. Mas as 6h que duraram muito mais chegaram ao fim e
estacionei na Idgah Bus Stand, em Agra. Tomei um rickshaw e pedi para
ele me deixar perto da área hoteleira, já que não tinha reservas.
Não precisei andar muito depois e logo me acertei num hotel à uns
metros da entrada sul do Taj Mahal. Estiquei o corpo e fui dar uma
caminhada após acertar a passagem para Allahabad, na noite do dia
30.
Peguei
o final do pôr do sol atrás do Taj, para os íntimos. Na beira do
rio que banha a cidade, fiz algumas fotos e voltei para o hotel.
Antes passei em uma cafeteria, dessas com cara ocidental e cheio de
ocidentais dentro. Cagada. Café caro e médio. Mexi em alguns planos
para os próximos dias, após a primeira etapa do Khumb Mela. E
decidi que ia a Fatehpur Sikri no dia seguinte.
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