segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Rega-bofe

por Vilauba Herrera

Boa tarde. O tempo passou aqui comigo
Mas não sei onde guardei a saudade
Vasculhei, atento, na bolsa da sinceridade
Só encontrei alento, por que dor, não consigo

Sem a carteira cheia, com meu maço de paciência
recuso a oferta e dou lugar aos abençoados
Seus estômagos, os fígados fortes e adubados
Estou de regime e sem beber, por isso, a reticência

No cardápio uma pitada de felicidade
e por cima, grandes bifes de hipocrisia.
Copos imensos de calma para evitar uma asfixia

Na saída, a conta, sorrisos aliviados e uma xícara de café
Os discursos inflamados, palitos nos dentes e promessas
Invadem o cenário imaginário. A realidade enfim, regressa

3 comentários:

JM disse...

Ô, meu amigo...

JM disse...

Todo soneto é um peteto. Mas nem todo peteto é um soneto.

Daniel Alcântara Domingues Fleming disse...

Deveria ter colocado o Pentento do Aproach não essa agressão ao passado.

Waka, waka, waka!!!