quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Notas sobre o outro massacre judeu


por Vilauba Herrera


A invasão e massacre do estado Israelense sobre o povo palestino me lembrou um episódio do South Park.

No desenho escrachado, os chineses (creio) invadem os EUA e sempre alegando que são uns coitados com o pau pequeno, iniciam uma dominação dos meios de produção ianques.

Na cobertura da grande ( e comprada) mídia sobre o conflito, as primeiras frases sempre possuem "na ofensiva para eliminar os extremistas do Hamas", mas esquecem que a cada dia de tentativa, matam centenas de pessoas, que já vivem em condições subumanas (eita português!!).


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O massacre também me lembrou uma reportagem que li´há alguns anos, feita pelo judeu Caio Blinder (acho) com outro judeu , o professor Norman Finkelstein. naquela entrevista, Finkelstein divulgava o livro "A indústria do Holocausto", polêmico, mas fundamental publicação para quem quer saber o outro lado da história. E não é o lado nazista, já aviso aos revoltados.


Um trecho do livro


"...as atrocidades nazistas transformaram-se num mito americano que serve aos interesses da elite judaica, sendo que nesse sentido, o holocausto transformou-se em Holocausto (com h maiúsculo), ou seja, numa indústria que exibe como vítimas o grupo étnico mais bem sucedido dos Estados Unidos e apresenta como indefeso um país como Israel, uma das maiores potências militares do mundo, que oprime os não judeus em seu território e em áreas de influência".


11 comentários:

JM disse...

Pois é. É impressionante como as coisas são colocadas. Israel volta e meia consegue uma justificativa barata pra invadir e matar sem ser criticado. Desta vez, não está indo tão bem assim. Mais e mais gente percebe que eles foram colocados num território no meio dos outros povos, sob a proteção dos EUA, sem perguntar nada a ninguém. Entendo, e muito bem, o outro lado da história. E é sempre a mesma coisa, do lado de cá: encontrar uma justificativa para a guerra, e lucrar - muito - com ela.

Anônimo disse...

Talvez se o Hamas não passasse os últimos 8 anos bombardeando com seus mísseis o estado de Israel, os Judeus não precisassem realizar o ataque.
Se o Hamas não disparasse seus mísseis de escolas e hospitais, fazendo a população palestina de escudo não veríamos a escola da ONU sendo bombardeada.
Não concordo com a ação israelense, mas se o Paraguai mandasse 1 míssel por dia aqui na minha cidade também iria querer que meu governo tomasse alguma atitude.
O Hamas não é santo, nem coitado. Temos que tomar cuidado para não confundir as coisas. Agora Bush não é mais o inimigo número 1, é só um palhaço sem cérebro, esse inimigo será substituido. Obviamente, durante os primeiros anos, o inimigo não será o "primeiro presidente negro que veio para salvar o mundo de todos os males".
Robert Kurz escreveu em um artigo que "conforme se pode observar até na imprensa burguesa de orientação liberal, cada vez mais contra a autodefesa israelense.", isto é, é confortável para a Globo, a Folha e o Estado defenderem os "pobres palestinos".
Nenhuma das partes é santa ou coitada, Israel também poderia encontrar outra saída para a questão, mas o Hamas está sendo covarde ao se esconder atras dos civis.
Israel está lá. Não existe um meio pacífico de retirar os Judeus daquela terra. O JM diz que entende o outro lado da história, mas na realidade não está enxergando os dois lados, está enxergando apenas o lado dos palestinos.
O Hamas é uma organização terrorista, apoiada pela Al-Qaeda que além de tudo é covarde. Seus líderes que ainda não aceitaram negociar o cessar fogo estão exilados na Europa e Arábia Saudita.
Israel usa da justificativa de estar defendendo os civís israelenses para destruir o Hamas e os Palestinos. O Hamas usa os Palestinos como escudo para tentar agredir Israel em ataques diários justificados pela simples existencia de Israel.
Não vamos disseminar o anti-semitismo, o massacre não é Judeu é de Israel e do Hamas

Moreno Bastos disse...

Pedro,
Se o Paraguai começasse a nos bombardear estariam com razão. Já que na Guerra do Paraguai, com ajuda inglesa, nós destruimos um país cuja prosperidade nos aterrorizava. Assim como os EUA e suas armas que apóiam o estado israelense no massacre palestino.
A história não é curta assim, Pedro. Israel sempre contou com o apoio de forças bem maiores do que é (EUA, Inglaterra ...) para eliminar aquele povo. Mas a história sempre é contada pelo vencedor. Israel ainda tem a seu favor o passado, quando foi vítima.
Sobre a cobertura da imprensa, acho que estamos lendo material diferente, pois não vi até agora nada muito anti-israelense. nem daria para ser, já que boa parte dos patrocinadores da mídia são judeus ou simpatizantes. Não pega bem.
Israel é um estado terrorista. Em apenas 15 dias de guerrasd, matou mais do que o Hamas em anos. Além de tudo, repito, tem o apoio dos EUA, o estado democrático mais assassino da história. Isso não é ideologia, são números mesmo.

Anônimo disse...

Vilauba, se o Paraguai começasse a nos bombardear e colocasse alguém da sua família em risco você não daria razão para os Paraguaios. Pois é, minha família também não merece isso (mesmo morando próximo ao Paraguai). Nem a absoluta maioria dos Judeus e Palestinos que habitam aquele território "sem dono".
Se o Paraguai ameaçasse meus parentes, o mínimo que iria esperar era que o governo do meu país me protegesse.
O Editorial do estadão de domingo passado está claramente posicionado contra a ofensiva israelense. Na folha saíram resenhas de livros feitas pelo prof. Safatle defendendo o terrorismo do Hamas como forma de mudanças e etc... Eu diria que a imprensa está dividida, porém, como disse no post anterior não fui eu que encontrei defesas dos palestinos na imprensa, mas Robert Kunz (não se referindo diretamente à imprensa brasileira, mas a imprensa mundial).
A verdade é que sou contra os dois lados. Contra os mísseis palestinos e contra o ataque israelense. E os civís pagam novamente pelas atitudes dos governantes (Hamas e Sharon).
O que não se pode é propagar o anti-semitismo. Ou qualquer outro tipo de extremismo irracional.

Moreno Bastos disse...

Bom Pedro, acho que existe um momento em que é necessário posicionar-se. Eu sou a favor do povo palestino. Um povo massacrado, que teve suas terras roubadas pela força bruta do regime autoritário/preconceituoso e covarde de Israel e seus aliados. (Assassinatos indiscriminados (ou vc acha que todos os mortos até hoje eram membros do Hamas?), discriminação religiosa, um muro que de um dia para o outro separou familias, amigos(E se fosse lá perto do Paraguai, com sua familia?)...
O povo israelense tem sua parcela de culpa por votar em seus governantes, os que autorizam os ataques.
O povo israelense é culpado por não querer dividir terras que seus antepassados roubaram do povo palestino.
Até o termo anti-semitismo foi roubado por Israel. Anti-semita é um termo original usado para definir intolerância aos povos daquela região e não somente judeus. Fazer papel de vítima é muito interessante para o estado israelense.
Que bom que a imprensa tenha manifestado-se contra o massacre israelense. Bom senso é interessante.

JM disse...

É óbvio que você é contra os dois lados, e é óbvio que o Vilauba e eu também sejamos, Pedro. Só faltava dizer que eu era a favor de um deles. Quando disse "entendo, e muito bem, o outro lado da história", nunca quis dizer que concordava com o fato de o Hamas lançar continuamente os mísseis. Aliás, não mato nem formiga, não arranco flor da árvore. Nem um dos dois está certo; o que dói é ver Israel ser posto como mocinho. Quando dois lados brigam, os dois estão errados. Sempre.

Anônimo disse...

JM, o Vilauba disse que, naquele momento era a favor dos Palestinos, portanto contra os Israelenses.

Israel não é mocinho, e o Hamas não é vítima.

Moreno Bastos disse...

Acho que é o inverso. O hamas não é mocinho e Israel, definitivamente, não é vitima

Anônimo disse...

Do Jerusalem Post:

'Hamas torturing Fatah members in Gaza'
Hamas militiamen have rounded up hundreds of Fatah activists on suspicion of "collaboration" with Israel during Operation Cast Lead, Fatah members in the Gaza Strip told The Jerusalem Post on Monday.
They said the Hamas crackdown on Fatah intensified after the cease-fire went into effect early Sunday morning.

The Fatah members and eyewitnesses said the detainees were being held in school buildings and hospitals that Hamas had turned into make-shift interrogation centers.

Hamas has also renewed house arrest orders that were issued against thousands of Fatah officials and activists in the Gaza Strip shortly after the military operation started.

A Fatah official in Ramallah told the Post that at least 100 of his men had been killed or wounded as a result of the massive Hamas crackdown. Some had been brutally tortured, he added.

The official said that the perpetrators belonged to Hamas's armed wing, Izaddin Kassam, and to the movement's Internal Security Force.

According to the official, at least three of the detainees had their eyes put out by their interrogators, who accused them of providing Israel with wartime information about the location of Hamas militiamen and officials.

A number of Hamas leaders and spokesmen have claimed in the past few days that Fatah members in the Gaza Strip had been spying on their movement and passing the information to Israel.

Two Hamas officials, Salah Bardaweel and Fawzi Barhoum, accused Palestinian Authority President Mahmoud Abbas and his "spies" in the Gaza Strip of tipping off the Israelis about the movements of slain Hamas interior minister Said Siam, who was killed in an IAF strike on his brother's home in Gaza City last week.

The Fatah official in Ramallah said that, apart from being baseless, the allegations were aimed at paving the way for a ruthless Hamas attack on Fatah activists in the Gaza Strip.

"They were afraid to confront the Israeli army and many Hamas militiamen even ran away during the fighting," he said. "Hamas is now venting its anger and frustration against our Fatah members there."

Eyewitnesses said that Hamas militiamen had turned a number of hospitals and schools into temporary detention centers where dozens of Fatah members and supporters were being held on suspicion of helping Israel during the war.

The eyewitnesses said that a children's hospital and a mental health center in Gaza City, as well as a number of school buildings in Khan Yunis and Rafah, were among the places that Hamas had turned into "torture centers."

A Fatah activist in Gaza City claimed that as many as 80 members of his faction were either shot in the legs or had their hands broken for allegedly defying Hamas's house-arrest orders.

"What's happening in the Gaza Strip is a new massacre that is being carried out by Hamas against Fatah," he said. "Where were these [Hamas] cowards when the Israeli army was here?"

The activist said that Hamas's security forces had also confiscated cellular phones and computers belonging to thousands of local Fatah members and supporters.

Relatives of Abed al-Gharabli, a former Fatah security officer who spent 12 years in Israeli prisons, said he was kidnapped by a group of Hamas militiamen who shot him in both legs after severely torturing him.

Ziad Abu Hayeh, one of the commanders of Fatah's armed wing, the Aksa Martyrs Brigades, is reported to have lost his sight after Hamas gunmen put out his eyes. According to Fatah activists, Abu Hayeh was kidnapped from his home in Khan Yunis by Hamas militiamen.

The Fatah men said that in a number of incidents, Hamas militiamen had kidnapped Fatah activists while they were attending the funerals of people killed during the war. In other cases, activists were detained and shot in the legs after they were spotted smiling in public - an act interpreted by Hamas as an expression of joy over Israel's military offensive.

On Saturday night, three brothers from the Subuh family were abducted by Hamas militiamen and taken to the Abdel Aziz Rantisi Mosque in Khan Yunis, where they were shot in the legs, a local journalist told the Post.

In a more recent incident, Hamas gunmen shot and killed 80-year-old Hisham Tawfik Najjar after storming his home and beating his four sons - all Fatah activists.

Fahmi Za'areer, a Fatah spokesman in the West Bank, revealed that at least 16 Fatah activists had been executed by Hamas in the past few days. He strongly condemned the Hamas clampdown on Fatah and warned against a bloodbath in the Gaza Strip.

A leaflet distributed by the Aksa Martyrs Brigades in various parts of the Gaza Strip called on Hamas to "respect the blood of the Palestinian martyrs" and stop pursuing Fatah members. The leaflet said that Hamas had placed hundreds of Fatah men under house arrest in the past 48 hours and was warning that anyone who failed to comply with these orders would be shot.

Hamas vítima? Hamas mocinho?

Moreno Bastos disse...

Depois de uma lida no Palestine Post.
Também dê uma procurada para ver quem matou mais.
Ninguém é mocinho, Pedro, mas bandidos existem.

Anônimo disse...

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