segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Presença
por Vilauba Herrera


Sabotage, ou Mauro Mateus dos Santos, é uma daquelas figuras que partiram e lamentamos não tê-las conhecido pessoalmente.
Zanone Fraissat o conheceu e, além disso, tem sua marca em um dos grandes discos da música brasileira, "O Rap é compromisso". Uma das obras de Zanone é esta ai em cima.
Zanone Fraissat o conheceu e, além disso, tem sua marca em um dos grandes discos da música brasileira, "O Rap é compromisso". Uma das obras de Zanone é esta ai em cima.
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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Mera semelhança
por Vilauba Herrera
"Mas é preciso entender que esta não é uma situação normal. É uma situação de exceção, e para lidar com ela precisamos tomar medidas de exceção."
Quem disse isso não foi Jarbas Passarinho, no dia da instauração do AI5, em 1968. Foi Roger Agnelli, presidente da Vale, em entrevista ao Estadão. A Vale é uma das maiores mineradoras do mundo. Ela era do Brasil e graças ao FHC, agora é do Agnelli e de alguns acionistas por ai.
Agnelli, diz que "o governo e os sindicatos precisam se convencer da necessidade de flexibilizar um pouco as leis trabalhistas: suspensão de contrato de trabalho, redução da jornada com redução de salário, coisas assim, em caráter temporário", claro.
O CEO (é assim?) diz até que aceitaria diminuir o próprio salário. Bacana ele, né? Cortar a própria carne. Só que ele não diz que carne não falta em sua geladeira, que ele pode ficar sem salário durante décadas, pois "quando cheguei à Vale, ela era a oitava empresa do mundo no setor de mineração. Hoje, é a segunda. Eu acho que ainda tenho muito para fazer." Uma das coisas a fazer é cortar o salário de milhares de funcionários e demitir outros milhares. Excelente gestor.
Agnelli, assim como outros CEOs, preocupados com o futuro de suas mega-multi-empresas, adota a mais que idosa política do terrorismo de baixo para cima (mas que fica sempre embaixo).
Ele quer cortar salários, quer cortar direitos trabalhistas, demitir, para que o lucro de sua empresa continue o mesmo, ou pelo menos parecido.
A pergunta que fica é. Porque em uma crise criada por grandes corporações, quem paga o pato são os peões?
Como diz o editorial do jornal "Brasil de fato", as "propostas de mesma índole que, com toda a dominação ideológica a que submete as demais classes (e estas introjetam), fazem com que, no limite, os dominados não desenvolvam outra lógica, que não aquela que nos diz "dos males, o menor": melhor ganhar menos, que estar desempregado."
Na sequência, também aproveito o editorial, para deixar alternativas, aquelas que os CEOs, gênios do mercado, nunca conseguem pensar. Porque será?
"Portanto, por que não imaginarmos, por exemplo, que os bilhões injetados (pelo estado) enquanto empréstimos nas grandes financeiras e bancos, não devam ser feitos como compras de ações pelo Estado?
Por que não pensar que as reduções salarias podem ser feitas, desde que entendidas e regulamentadas como compra de ações das empresas pelos trabalhadores?
Fica ai a dica.
(valeu Alípio!)
"Mas é preciso entender que esta não é uma situação normal. É uma situação de exceção, e para lidar com ela precisamos tomar medidas de exceção."
Quem disse isso não foi Jarbas Passarinho, no dia da instauração do AI5, em 1968. Foi Roger Agnelli, presidente da Vale, em entrevista ao Estadão. A Vale é uma das maiores mineradoras do mundo. Ela era do Brasil e graças ao FHC, agora é do Agnelli e de alguns acionistas por ai.
Agnelli, diz que "o governo e os sindicatos precisam se convencer da necessidade de flexibilizar um pouco as leis trabalhistas: suspensão de contrato de trabalho, redução da jornada com redução de salário, coisas assim, em caráter temporário", claro.
O CEO (é assim?) diz até que aceitaria diminuir o próprio salário. Bacana ele, né? Cortar a própria carne. Só que ele não diz que carne não falta em sua geladeira, que ele pode ficar sem salário durante décadas, pois "quando cheguei à Vale, ela era a oitava empresa do mundo no setor de mineração. Hoje, é a segunda. Eu acho que ainda tenho muito para fazer." Uma das coisas a fazer é cortar o salário de milhares de funcionários e demitir outros milhares. Excelente gestor.
Agnelli, assim como outros CEOs, preocupados com o futuro de suas mega-multi-empresas, adota a mais que idosa política do terrorismo de baixo para cima (mas que fica sempre embaixo).
Ele quer cortar salários, quer cortar direitos trabalhistas, demitir, para que o lucro de sua empresa continue o mesmo, ou pelo menos parecido.
A pergunta que fica é. Porque em uma crise criada por grandes corporações, quem paga o pato são os peões?
Como diz o editorial do jornal "Brasil de fato", as "propostas de mesma índole que, com toda a dominação ideológica a que submete as demais classes (e estas introjetam), fazem com que, no limite, os dominados não desenvolvam outra lógica, que não aquela que nos diz "dos males, o menor": melhor ganhar menos, que estar desempregado."
Na sequência, também aproveito o editorial, para deixar alternativas, aquelas que os CEOs, gênios do mercado, nunca conseguem pensar. Porque será?
"Portanto, por que não imaginarmos, por exemplo, que os bilhões injetados (pelo estado) enquanto empréstimos nas grandes financeiras e bancos, não devam ser feitos como compras de ações pelo Estado?
Por que não pensar que as reduções salarias podem ser feitas, desde que entendidas e regulamentadas como compra de ações das empresas pelos trabalhadores?
Fica ai a dica.
(valeu Alípio!)
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domingo, 14 de dezembro de 2008
Contra-ataque
por Vilauba Herrera
Finalmente, o revide.
Será que o "terrorista" será levado para Guantanamo? Abu Ghraib?
Finalmente, o revide.
Será que o "terrorista" será levado para Guantanamo? Abu Ghraib?
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Listinha
por Vilauba Herrera
A mania das listas eu não sei se já passou, acabou, ou está adormecida. Mas, ontem, no alto do prédio, observando o céu esfumaçado da paulicéia, lembramos, eu e Serjones, de um papo já trocado. E aqui vai a minha lista, então.
Ordem não é tão importante (sem mania de fila)
Gringos
Amie Winehouse
Bob Dylan
Tommy Chong
Jack Nicholson
Brasucas
Gilberto Gil
Ventania
Nelson Mota
Lenine
A mania das listas eu não sei se já passou, acabou, ou está adormecida. Mas, ontem, no alto do prédio, observando o céu esfumaçado da paulicéia, lembramos, eu e Serjones, de um papo já trocado. E aqui vai a minha lista, então.
Ordem não é tão importante (sem mania de fila)
Gringos
Amie Winehouse
Bob Dylan
Tommy Chong
Jack Nicholson
Brasucas
Gilberto Gil
Ventania
Nelson Mota
Lenine
60 anos é pouco
por Vilauba Herrera
A Declaração Universal dos Direitos Humanos faz, hoje, 60 anos de idade. A idéia de que os homens devem ser tratados igualmente ainda engatinha e por isso deveria ser instigada com mais afinco, para que cresça saudável e inunde não só a face da terra.
Enquanto o mundo é tomado por celulares-computadores, carros-aviões, condomínios-feudos e dominações pela "democracia", os 16 itens da declaração ficam guardados nas gavetas da utopia.
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