Antes
de cair de cama, quando o organismo se revoltou com o tempero
indiano, fui para fora de Pune. Uma hora de estrada, em direção a
Mumbai, fui até Bhaja e Karla caves. Meu último passeio turístico
histórico religioso. Em Karli, as cavernas de Bhaja recebiam a
visita de apenas um casal de turistas. O lugar, um grupo de comôdos
ao redor de um grande templo de teto arredondado usado para rituais
religiosos, é protegido por uma portão frágil e cercas cheias de
furos. Segundo historiadores, Bhaja teve sua importância cultural e
religiosa na rota comercial entre o sul e o norte da India no segundo
século AC. Dentro das cavernas pode-se ver inscrições e desenhos.
Religião
e comércio não deixam as cavernas de Karla vazias. Em volta da
escadaria que leva a um dos mais antigos templos budistas, do Século
2 AC, barracas se amontoam. Mendigos se apóiam nas muretas e chamam
com as mãos esticadas.
Uma banda tinha fôlego e a cada degrau
aumentava o volume dos tambores e metais. A turma dançava. Um templo
semelhante ao de Bhaja, mas ainda maior, tem em sua entrada,
esculturas de elefantes, casais e mulheres peitudas dançando. Nas colunas, novas mulheres sentadas em elefantes. Ao
lado, cavernas são alvo de mijo e depredação.
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