quarta-feira, 25 de julho de 2007

Poema Fonema

Por Vilauba Herrera

Não fazia parte do esquema.
Seu lema era um dilema.
Amava Helena, que era plena.
Mas e Jurema com cheiro de alfazema?
Resolveu por fim no coração com força extrema.
Enforcou Helena, esfaqueou Jurema.
Trabalho feito no dia. De noite, pegou cinema.
Semana depois, bateu a culpa. Sem saída,
entregou-se à Justiça, abraçou a algema.
No julgamento não teve chance e perdeu
o lance com a corte suprema.
Fora do sistema. 15 anos de cela, daquelas
que não falta gente que esprema.
Em um pedaço gasto de papel
desenhou uma trema.
Ia contar uma história de paixão,
chavão para o seu velho tema.

4 comentários:

Anônimo disse...

Sim, provavelmente por isso e

magnun disse...

Parabéns pelo Poema.
Vou utilizá-lo em uma apresentação no mestrado em Linguística.
Abço.

jonathan uhu disse...

obrigado me a1qjudou em um trabalho de portugues

jonathan uhu disse...
Este comentário foi removido pelo autor.