Hoje, o Domingão do Faustão, autor de pérolas como o Latininho, Sushi erótico e uma série de quadros de alta qualidade e divertimento, como video-cacetadas (antiquíssimas), dança dos famosos e arquivos confidenciais, completou 1000 programas.
São quase 20 anos de "Oh loucos", "Mais do que nuncas" e "Quem sabe faz ao vivo", que apresentam a decadência, preguiça, sadismo e picaretagem da TV Brasileira. E o pior é que o programa, apesar de algumas instabilidades, causadas pelos competitivos Gugu e Raul Gil, mantém uma audiência enorme.
Nessas horas, percebo que a televisçao vicia. tenho certeza que assistir Domingão do Faustão é o álcool, a cocaína de milhões de aposentados, trabalhadores e trabalhadoras, que poucas horas depois, estarão em seus empregos, em mais uma segunda-feira dura, repleta de ônibus lotados, trens suados, patrões irritados e salários perfurados.
Mais vergonhoso é o presidente da República, em mais um momento de populismo barato e desnecessário, colocar sua cara na tela para felicitar a marca obtida pelo rechonchudo e sem graça apresentador.
Desgraças televisivas não são produzidas apenas no Brasil. Programas como o do Faustão são projetos norte-americanos, fato. Mas neste domingo, não há nada mais negativamente emblemático neste país, do que a festa pelos 20 anos do "Domingão".
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