sábado, 3 de maio de 2008

Marcha ré




por Vilauba Herrera



Conseguiram. Os cardeais dos bons costumes e defensores da tradição, família e ...ops, proibiram a realização da Marcha da Maconha.



A manifestação que ocorre em diversas cidades do planeta, entre hoje e amanhã, não poderá ser feita em diversas cidades brasileiras, entre elas, São Paulo, a nave-mãe, e Curitiba, a cidade-modelo. No Brasil democrático, próspero e moderno de Lula, está proibida a manifestação e qualquer tipo de discussão sobre o tema.



"A Polícia Militar do Estado de São Paulo esclarece que por decisão do Desembargador Ricardo Tucunduva, acatando mandado de segurança impetrado pelo Ministério Público, fica proibido o movimento "Marcha para a Maconha" Programada para o dia 04 de maio de 2008 às 14h00, no Parque do Ibirapuera.
Em decorrência da decisão, a Polícia Militar solicita ampla divulgação dos órgãos de imprensa, para que as pessoas que tencionavam participar da marcha evitem o local", diz o comunicado da progressista e humana Polícia Militar de São Paulo.



Enquanto isso, em Montevidéu, capital do "agrário" Uruguai, de Tabaré Vázquez, "aderiu à iniciativa e discutirá o tema, com o evento sendo animado por grupos musicais e uma grande feira de artesanato", avisa Wálter Fanganiello Maierovitch, Juiz aposentado e articulista da Revista Carta Capital.


E no longínquo Canadá, a marcha aconteceu tranquilamente. Assassinos não assassinaram, os monstros não apareceram e a bolsa de valores não foi afetada.
foto: Reuters




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