terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Fatehpur Sikri


Antes das 7h já ouvia o bate pé e papo dos funcionários do hotel, que estão no quarto ao lado e dividem uma janela de banheiro comigo, assim como no hotel em Jaipur.

Comi umas frutas, tomei banho de caneca, peguei as máquinas e fui para a estação. Um rickshaw depois, estava em Idgah Bus Stand. Enquanto esperava o ônibus, fotografei o terminal e os ônibus pitorescos. Junto comigo, no bonde dos gringos, um grupo de coreanos. Desde que cheguei ai norte da India, vejo muitos coreanos, mas em Agra é maioria absoluta. Escolheram os bancos da frente, as mulheres limparam os bancos com panos úmidos. 

Algumas delas com máscaras e panos no rosto. Uma foto atrás da outra, pareciam estar em um museu, não se relacionavam com o espaço. Estranho, achei. Acho. Acordei na rodoviária de Fatehpur, todos já descendo do ônibus.


Fatehpur Sikri é uma cidade há cerca de 1h30 de Agra. Sua parte antiga, tombada pela Unesco, foi construída no século XVI pelo imperador Akbar, o Grande. Todas as construções são em pedra vermelha. Apesar do tempo, a maior parte dos prédios está em bom estado de conservação. 

Ela foi construída por Akbar, como uma homenagem ao nascimento do primeiro de seus filhos. Ainda na antiguidade, a cidade foi abandonada por problemas de falta d'água, apesar dos enormes poços de água construídos pelo imperador. Uma cidade empobrecida é a nova Fatehpur Sikri. 


Após a visita, desci para caminhar. Percebi que os turistas vão apenas às antigas construções, atrás da rodoviária. A população não está acostumada com estrangeiros e suas máquinas fotográficas além dos muros dos palácios.


Almocei no restaurante dentro da rodoviária e logo peguei o ônibus de volta à Agra. Saí para jantar e repeti o erro do dia anterior. Na India, é melhor não entrar em lugares que você só enxerga turistas. Ele pode até ser mais limpo que o normal, mas o conteúdo desanima. Comi um sanduíche e uns chapatis com chai. Era hora de fazer os planos para o Khumb Mela. E acordar cedo para ver o Taj Mahal.

Um comentário:

Paola disse...

Muito interessante! Muito , muito!