sábado, 12 de janeiro de 2013

Patnem


Em Palolem o galo não canta. Quem faz o trabalho são os corvos, que a partir dás 6h iniciam a sinfonia, com o barulho das ondas fazendo o acompanhamento. Eles só deixam elas falando sozinhas à noite. Outro jeito de acordar foi com coco caindo no telhado da cabana. Puta susto. Um cara estava tirando coco de várias árvores do terreno. Ele cortando e uma turma embaixo para juntar.

Passei um dia inteiro estirado no canto direito de Palolem. Dos dois lados revezaram-se europeus em busca de bronzeamento. Na volta pela praia encontrei novamente o senhor que me ofereceu o passeio de barco para fotografar. Visham, o nome dele. Falamos novamente, mas não confirmei o passeio. Como os outros comerciantes daqui, sempre quando você nega algo no momento, ele disse “Tomorrow?”.

À noite dei mais uma volta pela praia e acompanhei atento, admito, uma briga entre um casal russo que quase acabou em pancadaria à beira mar.



Nesta amanhã, após a queda dos cocos, fui para Patnem, uma praia à esquerda de Palolem. É uma praia bem maior que Palolem, dividia por um pequeno morro. De um lado, bares, restaurantes e pequenos bangalôs e cabanas. Do outro, um grande hotel, que domina quase toda a parte de trás da praia. Me disseram que parte da areia e do mar é privada para o hóspedes do hotel. É possível porque quando cheguei não tinha ninguém no mar, bem frente ao hotel. 



 Já do outro lado, onde a praia acaba em um rio, com um pequeno atracadouro, uma excursão escolar se divertia tanto na beira d'agua, como em uma improvisada quadra de vôlei. Crianças de várias idades, brincando juntos, todas com uniformes beges e marrons. As meninas de saias, mas camisas de mangas longas. Muitas se empolgavam e tentavam entrar na água, o que deixava as poucas professoras (para o tamanho da turma) bastante nervosas. Uma delas carregava até um pedaço de madeira na mão.


Na volta, experimentei mais um prato da cozinha indiana, como tenho feito desde a chegada. Para variar, não lembro o nome do prato. Depois, coloco um adendo com eles. Mas é uma espécie de refogado de verduras bem temperado, claro, com um pão parecido com sírio, menos seco e bem quente. Bom. Muito bom. E duas cervejas.


5 comentários:

beta disse...

É muito bom acompanhar sua viagem pelo blog. E suas fotos estão lindas.

Paola disse...

Adoro ler teu blog e checo diariamente se tem novidade (mais de uma vez, inclusive...haha). Queria mais fotos. Por exemplo do trem com as portas abertas, vacas nas ruas, trânsito com todos os meios de transporte possíveis...

Anônimo disse...

Senhor viajante Moreno. É estranho o senhor esquecer o nome das pessoas e comidas e desfilar o nome completo das marcas de cerveja.Cuidado, as cervejas estufam a barriga e entorpecem os sentidos.Saudações Oliveira Goa

Anônimo disse...

ò brazuca, és chegado em uma cerveja, heim... Gostamos da narrativa. queremos mais fotos. Maria e Esteves Sintra.Portugal

Anônimo disse...

vous boire beaucoup de bière mon amie. jean claude