terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Segundo dia em Jaisalmer



O segundo dia em Jaisalmer teria começado cedo se o computador não tivesse travado no meio do caminho. Sai tarde do quarto, depois da hora do almoço. Hassam já tinha batido na porta mais cedo e também um recado na recepção, para encontrá-lo no Lhassi Shop. Mas ele já tinha saído de lá quando cheguei. Dr Bhang avisou. “Seu amigo está com três amigas e estavam te esperando”. Concatenei, Louise e Justine, melhor de saúde, haviam chegado. 


Fui caminhar pela cidade fora do forte. Dei a volta no forte e entrei pelas ruas e mais ruelas de gente, pequenos comércios, bagunça, “Hello”, “Wich your country?”, motos, bicicletas e bichos. Na India adotei a mania de brincar também com o gado, além dos cães. Alguns partem para chifrada. Porcos e macacos ainda não tive a manha.

No meio da tarde, enquanto desço uma rua em direção à rodoviária encontro o quarteto, subindo. Eles estavam indo atrás do restaurante indicado por alguém. Mas quando chegamos, estava já fechado.

No caminho para outro lugar, Poly se despediu. Disse que não se sentia bem e voltou pro hotel. Antes de ir embora de Jaisalmer, soube que ainda estava de cama, com febre.

Encontramos um restaurante aberto na frente do forte, onde partes do muro de contenção haviam ruído e uma obra era realizada. No terraço, Dal Tadka foi o pedido, com muitos chapatis. O Dal é uma comida originária do norte da India. Um ensopado com curry, paneer, que é um tipo de queijo, vários temperos, lentilha, chilly, tomate e mais um monte de coisa.

Louise e Hassam estavam na onda do Bhang Lhassi, Justine, ainda convalescente, e eu, mantinhamos o ritmo das risadas só de olhar para eles. Para arrematar, a larica descemos até o Saffron Milk do dia anterior, que Hassam fez questão de apresentar para as duas.

Na subida para o forte, o sol começou a descer e resolvemos ir para o terraço do nosso hotel. Foi chegar e cada um se acomodou num canto entre as almofadas. Ainda fotografei o sol no deserto junto com o filho do mister Pappoo (não Pappi como escrevi no post anterior).


A noite chegou e o frio junto. Mister Papoo, que já havia me oferecido uma garrafa de rum no dia anterior, de maneira discreta, já estava mais solto e juntou-se a nós para papear. Aproveitou e dominou a conversa.

Contou sobre seu poder na região, suas terras no deserto, suas amizades e influências... Também nos convocou para um passeio de motocas pelos vilarejos vazios ao redor de Jaisalmer. Pelas tantas, fui embora.

Um comentário:

beta disse...

Estou gostando demais de suas aventuras. E das fotos. Lindas!