terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Jaipur - Agra


Bananas e mexiricas no café da manhã. Eram 7h e me enrolei organizando a mochila. Me despedi de Tony e dos funcionários e fui pegar o ônibus das quase 9h. 

O transporte feito pela Blue Line, a linha estatal, é com máquinas antigas e completamente detonadas. Me sentei no banco dos números 17 e 18. O meu era 18, corredor. Amarrei a mochila grande atrás do banco de números 1 e 2, logo na porta. A pequena, no maleiro acima. Comprei água e biscoitos. Os biscoitos da India, esses simples, como água e sal e os doces, sem recheio, são muito bons.


O ônibus andou e logo encheu. Comecei a pescar e tentar um jeito de dormir. Sem apoio para a cabeça, impossível. Pesquei a viagem inteira, praticamente. Em uma das paradas, desci para esticar as pernas e aproveitei para comer uma salada de frutas e verduras. Tudo com masala, o tempero.

Foi interminável. Mas as 6h que duraram muito mais chegaram ao fim e estacionei na Idgah Bus Stand, em Agra. Tomei um rickshaw e pedi para ele me deixar perto da área hoteleira, já que não tinha reservas. Não precisei andar muito depois e logo me acertei num hotel à uns metros da entrada sul do Taj Mahal. Estiquei o corpo e fui dar uma caminhada após acertar a passagem para Allahabad, na noite do dia 30.



Peguei o final do pôr do sol atrás do Taj, para os íntimos. Na beira do rio que banha a cidade, fiz algumas fotos e voltei para o hotel. Antes passei em uma cafeteria, dessas com cara ocidental e cheio de ocidentais dentro. Cagada. Café caro e médio. Mexi em alguns planos para os próximos dias, após a primeira etapa do Khumb Mela. E decidi que ia a Fatehpur Sikri no dia seguinte.

Nenhum comentário: